
O Lombo do Ferreiro, marca registada, surge com o intuito de dar visibilidade à Arte Cuteleira, homenageando o sítio arqueológico Lombo Ferreiro, situado no concelho de Alcobaça, no Oeste de Portugal, onde foram identificados vestígios de actividade metalúrgica desde a Idade do Bronze Final.
Esta experiência e sabedoria milenar, das artes do Ferro, do Fogo e da Forja, que foram passando de geração em geração, mostra-nos uma das razões para ainda se encontrarem nesta zona algumas das melhores empresas de Cutelaria da Europa.
O Lombo do Ferreiro recorre à sabedoria dos artesãos locais, revivendo os processos de fabrico e utilizando técnicas e ferramentas seculares, recriando e recuperando antigos modelos portugueses. O recurso à mão de obra artesanal e artística e o uso de materiais naturais como o chifre, corno
Enquadramento histórico
Lombo do Ferreiro é um sítio arqueológico situado no concelho de Alcobaça, no Oeste de Portugal, onde foi identificado um vasto conjunto de vestígios associados a vários períodos históricos, entre os quais se destacam os períodos proto-históricos, com particular relevância para a Idade do Bronze Final, e da romanização. Nesta importante ocupação foram identificados numerosos vestígios de actividade metalúrgica. Ainda hoje, em simples observação da superfície é possível identificar escórias com esta origem. Este povoado, com áreas de necrópole associadas, dominava os corredores naturais de circulação de pessoas, bens e ideias, a Oeste do Maciço Calcário Estremenho e é natural que a ele tenham chegado múltiplas influências culturais, que se manifestam nas cerâmicas, nos hábitos sepulcrais e nas técnicas de construção, mas que tambem se terão reflectido noutros domínios do quotidiano, designadamente na metalurgia do objecto útil. Aliás, o topónimo de Lombo do Ferreiro indicia, só por si, antigas actividades que se se encontram ainda à espera de serem exaustivamente estudadas e das quais o subsolo guardará um importante registo arqueológico.
A arte de trabalhar o aço para criar peças tais como espadas, facas e navalhas teve desde sempre uma grande importância na defesa das comunidades e no desenvolvimento da sua qualidade de vida. De facto, a produção de objectos de metal, desde o Calcolítico, constituiu um importante passo civilizacional, pela rapidez e eficácia que trouxeram às artes da guerra e às mais comuns tarefas quotidianas, como sejam a cozinha e a produção dos mais diversos bens de consumo.
Era também a metalurgia que permitia criar todo o tipo de ferramentas e utensilios para outras artes e oficios. Esta experiência e sabedoria milenar das artes do ferro, do fogo e da forja, que foi passando de geração em geração, mostra-nos uma das razões para ainda hoje se encontrarem nesta zona algumas das melhores empresas de cutelarias da Europa.
Boa tarde,tenho casa em Cadaval,e gostava de saber se há em carteira alguma exposição e venda no meu concelho,e é para quando,ou o mais perto possível!obrigado.
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